lhes a mulatinha! Não! Aqui para o meu lado é que não se arranjam!
E, recaindo nos projetos a respeito de Amâncio:
— Uma ocasião tão boa para a Amelinha o cativar, se o diabo da intrusa não se metesse entre eles no melhor da coisa! Ah! peste!
Mme. Brizard, que se havia assentado, meditava de cabeça baixa.
— Eu até o acho agora mais reservado e mais frio!... prosseguiu o hoteleiro-estudante. — Já não me consulta quando quer dar algum passo... já não se abre comigo!
E aproximando-se da mulher, exemplificou em voz de mistério:
— Sabes, aquele doce que ele recebeu do Maranhão? foi quase todo para ela! A mim deu unicamente um frasco do tal bacuri(por sinal que não acho graça); para si, creio que guardou uma latinha de geléia, e tudo mais lambeu a gata arrepiada!
— Quê! Pois ele lhe fez presente de todo o doce que recebeu do Norte?...
— Ora! se te estou a dizer!
— Não! exclamou a Brizard escandalizada. — Isso agora não lhe perdôo! A gente aqui a matar-se, a desfazer-se em carinhos, e ele a socar no bandulho daquela bicha os mimos que recebe da família! Não! Isto não se faz!
— Pois fez! Sustentou Coqueiro. — E, se não abrirmos os olhos, ela é capaz de arrancar-lhe até a última camisa!
— Dar todo o doce àquela criatura!... repisava a francesa. — É quanto pode ser!...
— Pois deu!
— Sempre o supunha outra espécie de gente!...
— Não é pelo doce, explanou o marido — mas sim