ceptiveis de mais mais e de menos.Donde se segue , que tanto a acção , como a paixão , são susceptíveis de mais e de menos. E he o que bastará a este respeito. Quanto aos estados, fica dito , quando se tratou dos relativos , que elles derivão por cognominação das situações. E quanto às demais ( isto he : ao tempo , ao lugar , e ás acções permanentes) são pontos tão fáceis de si mesmos, que não diremos mais nada sobre ellas , do que o que ao principio fica exposto: que a acção permanente he como calçar-se , armar-se : O lugar he como : no Lyceo , na Praça. E assim do mais que sobre cada huma dellas fica dito. Pelo que bastará o que tetemos observado sobre cada huma das especies , que ficão mencionadas.
70. Com exemplos explicaremos o como são estas opposições. Os relativos são oppostos, como por exemplo: o duplo á sua metade. Os contrários oppoem-se ; como por exemplo : o mao ao bom. A effectividade á privação , como por exemplo: a cegueira e a vista. E quanto á affirmação e negação, como por exemplo : está sentado, não está sentado.
71. Exemplo: o duplo de qualquer quantidade, que he metade delia , o que he diz-se de outra; porque ha de ser duplo de alguma outia coisa.E a sciencia oppoe-se ao sabido na maneira dos relativos ; porque o que a sciencia he , diz-se daquillo que póde ser sabido ; e o que he sabido affirma-se , tal qual elle he , do seu contraposto, a sciencia ; porque o que he sabido , diz-se ser de alguma coisa ; isto he : de alguma sciencia. De mo-