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O CASO DO TOMBO
dante, que estava a dormir, despertou, sobresaltado, esfregando o olho.
— Senhor commandante, que é do réo?
O cabo (coitadol) e as praças mal acordadas deram busca em baixo da mesa, pelos cantos, no mictorio, em baixo das escarradeiras. Como nada encontrassem, perfilou-se o commandante e disse com respeitosa indignação:
— Saberá Vossa Excellencia que o safado escafedeu....
O relogio da matriz badalava tres horas — tres horas da madrugadal..... Era demais. Perdi a compostura e explodi:
— Sabem duma coisa? Vão todos a..... e berrei a plenos pulmões o grande palavrão da lingua portugueza.
— E?....
— E..... fui dormir.