senão ânimos gelados, que não podiam aquecer‑se ao fogo do santo amor da terra natal.
Com a profunda inteligência de poeta o presbitero contemplava este horrível espetáculo de uma nação cadáver e longe do bafo empestado das paixões mesquinhas e torpes daquela geração degenerada, ou derramava sobre o pergaminho em torrentes de fel, de ironia e de cólera a amargura que lhe trasbordava do coração ou, recordando‑se dos tempos em que era feliz porque tinha esperança, escrevia com lágrimas os hinos de amor e de saudade. Das elegias tremendas do presbítero alguns fragmentos que duraram até hoje diziam assim: