«Porque desejo morrer n’elle», escrevia Cerqueira á mãe amantissima.
E ia-se deixando ficar.
Por duas vezes os socios estiveram em Portugal, mas o nosso Cerqueira não se decidia.
Ás vezes parecia tomado de uma forte resolução, e, ouvindo as descripções das viagens dos socios:
— Homem, parece-me que sempre me resolvo!
No outro dia, porém, lá andava pelos armazens mourejando, dando ordens, e n’aquella atmosphera de trabalho vivificante e saudavel parecia transfigurado e como que esquecido da promessa que a si proprio fizera.
Um dia, quando o sr. Cerqueira encarapitado no alto banco de palhinha sobre a secretária, revendo se na sua bella letra ingleza e floreada, entrou no escriptorio um dos caixeiros annunciando-lhe que estava alli um sujeito que desejava fallar-lhe.
Cerqueira collocou a penna atraz da orelha, puxou do lenço vermelho, e abrindo a caixa enterrou