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Página:Contos fluminenses.djvu/310

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Mas, exactamente no momento em que Emilia voltava para dentro, Tito encontrava o velho Diogo.

Diogo ia na direcção da casa da viuva. Tinha um ar pensativo. Tão distrahido ia que chegou quasi a esbarrar com Tito.

— Onde vai tão distrahido? perguntou Tito.

— Ah! é o senhor? Vem da casa de D. Emilia?

— Venho.

— Eu para lá vou. Coitada! ha de estar muito impaciente com a minha demora...

— Não está, não senhor, respondeu Tito com o maior sangue-frio.

Diogo lançou-lhe um olhar de despeito.

A isso seguio-se um silencio de alguns minutos, durante o qual Diogo brincava com a corrente do relogio, e Tito lançava ao ar novellos de fumaça de um primoroso havana. Um d’esses novellos foi desenrolar-se na cara de Diogo. O velho tossio e disse a Tito:

— Apre lá, Sr. Tito! É de mais!

— O que, meu caro senhor? perguntou o rapaz.

— Até a fumaça!

— Foi sem reparar. Mas eu não comprehendo as suas palavras...

— Eu me faço explicar, disse o velho tornando um ar risonho. Dê-me o seu braço...

— Pois não!