fizemos do nosso tempo, não visitamos suas ruinas, hoje quasi que habitadas pelos sabios archeologos, incançaveis interpretes d’esse livro authentico da vida dos povos romanos do seculo I.
Na nossa viagem para o Oriente, o Ava apenas demorou-se algumas horas em Napoles, de modo, que quando deixamos este porto, os ultimos raios dourados do sol ferião as nuvens, que envolvião a cratera do Vesuvio, fazendo-as scintillar com rubra côr.
Passamos perto da pittoresca ilha de Capri, com seus rochedos escabrosos e d’onde o Imperador Tiberio, segundo Suetonio, mandava precipitar ao mar as victimas da sua crueldade, depois de as martyrisar com prolongados e excogitados supplicios.
Em frente desta ilha, fica Campanella, a terra das bellas Napolitanas, e onde existio o templo de Juno, sobre cujas ruinas edificou-se uma grande igreja, sob a invocação de S. Francisco.
No meio da noite do mesmo dia que partimos de Napoles, vimos as chammas do Stromboli que, como pharol de luz intermittente, indicava ao Ava a entrada do estreito de Messina.
Foi a ilha, onde se eleva este vulcão, a primeira que avistamos depois de Capri; a sua formação, segundo dizem, é toda vulcanica e à montanha está em constante actividade ha muitos seculos. Durante a noite vêm-se distinctamente as erupções, que por intervallos, parecem fogos de artificio. Um phenomeno curioso e particular a este vulcão foi observado por Sir Lyell.
Este sabio notou que as erupções erão muito mais fracas quando o tempo sereno do que durante as tempestades; assim é que os habitantes da ilha considerão o vulcão como um barometro.
Algumas horas depois deixavamos o Stromboli na popa do Ava e entravamos no estreito passe de Messina.
Ao lado direito viamos as luzes da cidade de Reggio e