mara, a 8 de Março foi nomeado Director Geral da Instrucção Publica, em Setembro eleito deputado á Constituinte Republicana e a 4 de Novembro um dos secretários do Congresso.
Dada a scisão na representação do Rio Grande do Norte, o que teve logar por occasião da eleição presidencial, que foi feita pelo Congresso Federal, foi ainda depois disso eleito para commissões da Camara, pelos votos da minoria opposicionista, com a qual foi sempre solidário, mantendo-se em attitude correcta. Em Setembro de 1893, votou nominalmente contra o estado de sitio. Estava em franca opposição ao governo federal e ao estadoal. Não voltou á Camara Federal, apezar de ter sido candidato, sendo o pleito de 31 de Dezembro de 1899 o ultimo em que se empenhou com todas as forças. Obteve nelle o maior numero de votos, foi o candidato mais votado na chapa de seus correligionários e amigos, apresentada pelo Partido Republicano, mas não foi reconhecido deputado.
Occupa hoje em Fortaleza o logar de juiz substituto na magistratura federal do Ceará.
Durante o tirocínio acadêmico no Recife escreveu vários trabalhos literários como os que tem os titulos Escravidão, Liberdade, Notas d’alma, que foram publicados nVl Luz, jornal do Rio de Janeiro, e quando na Província escreveu edidoriaes para o Correio do Natal, redigiu com o Dr.
Oliveira Santos a Gazeta do Natal e com seu irmão Commendador José Gervasio e o Dr. Amyntas Barros fundou o jornal Rio Grande do Norte, do qual foi redactor-chefe.
Foi o correspondente do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro quando sob a direcção do Dr. Luiz Joaquim de Oliveira e Castro.
Collaborou na Polyanthea distribuída em Fortaleza por occasião das festas do Tricentenário do Ceará.
Antonio de Castro e Silva (Conego) — Da Congregação
do Oratorio, da casa da Madre de Deus, de Pernambuco.
Nasceu em Sobral a 21 de Dezembro de 1787. Victima da cholera, falleceu em Arronches a 13 de Julho de 1862. Era