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Página:Diccionario bio-bibliographico cearense - volume terceiro.djvu/257

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Feliuto Alcino Brngn Cavalcanti.—Foi promovido a 5 de Agosto de 1908 por merecimento ao posto de Tenente- Coronel e a 15 de Maio de 1912 tambem por merecimen¬ to ao de Coronel. Em Junho de 1914 foi nomeado Director da Escola do Estado Maior. Felinto Bastos fvomes de A ranjo. — Doutorou-se em Medicina pela Faculdade do Rio em 1905. Nasceu a 9 de Fevereiro de 1877. Feiielon Bomilcar da Cunha.—Nasceu em Crato a 4 de lunho de 1836 e falleceu em Fortaleza a 7 de Junho de 1884. Era casado com D.a Anna de Alencar B. da Cunha, filha de Reinero de Alencar, neta de D.a Ignacia de Alencar, que foi irmã de D.H Barbara de Alencar, e é avó do Almi¬ rante Alexandrino. Deste consorcio houve Fenelon quatro filhos e quatro filhas, sendo estes Alfredo, Arthur, Alvaro (aos quaes já me referi) e Fenelon Bomilcar da Cunha, 1.° tenente do Exercito, professor do Collegio Militar e da Es¬ cola Normal do Rio de Janeiro, e genro do Coronel Ale¬ xandre Barreto (vide). A familia de Fenelon Bomilcar é toda de Fortaleza. Seu pae, João da Cunha Pereira, por alcunha João Branco, devido á alvuia de sua tez, era filho de D.* Antonia da Cunha Pereira Couto, tia da mãe do Coronel Licinio Nunes (vide) e da mãe de Felino Barroso, pae do Dr. Gustavo Bar¬ roso (vide), todos descendentes dos famosos Cunha Perei¬ ras, fidalgos portuguêses estabelecidos no fim do seculo 17.c no Boqueirão-de-baixo, Jaguaribe. O cognome Bomilcar não tem nenhuma significação genealógica: foi adoptado arbitrariamente por Fenelon, con¬ soante a moda do seu tempo. Quando falleceu na Fortaleza, a «Gazeta do Norte», da qual era redactor juntamente com Thomaz Pompeu. João Lopes e João Brigido, appareceu toda tarjada de luto e do artigo necrologico transcrevo os seguintes trechos: «O partido liberal soffreu um golpe profundo, per¬ dendo este lidador incansavel, fiel e paciente». 247 Digitized by Google Original from UNIVERSITY OF CALIFÓRNIA