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��occupam os restos das cavidades ova- ricas.
Refere-se que na Grcia o povo supers- ticioso est persuadido de que a bana- neira se abate sobre aquelle que lhe ar- rebatar o fructo antes da maturidade.
As bananeiras so cultivadas em abun- dncia nas trs partes do globo, por onde passam as linlias tropicaes; e no Brasil pde-se dizer que no ha lugar nenhum que no as produza, e com muita abun- dncia as differentes qualidades.
Os seus caules encerram mucilagem e amido.
Os egypcios do-nas aos elephantes nas ndias, assim como aos carneiros e s vaccas.
As ibras que ellas contm servem para fazer tecidos ou cordagem.
Os naturaes de certas ilhas, princi- palmente das Philippinas, e os habi- tantes das ndias Orientaes, d'ella fazem diversos estojos que elles tem debaixo d'agua.
As folhas das bananeiras so empre- gadas para cobrir as cabanas ; alguns selvagens se vestem d' ellas, outros se servem d'ellas como espcie de esteiras para descanarem.
Suas nervuras fornecem tambm fios de que se fazem tecidos, assim como cordagem e redes.
Os fructos da bananeira come-se de mil maneiras ; na America, na Africa e nas ndias elles alimentam certas classes da populao.
Em algumas Antilhas os habitantes nutrem-se com elles, e realmente por todo o Brasil a fructa da sobremesa.
Pisando-as obtem-se uma espcie de po muito nutritivo, e que se conserva por muito tempo.
Na Granada reduz-se esses fructas a farinha, que se embarca como proviso nos navios ; pde-se obter d'ellas uma bebida agradvel.
. Em summa, as bananeiras prestam immensos servios ao homem.
Humberto^ sbio agricultor de Mas- careigne, e Hmiholdt apreciaram as vantagens que pode oferecer a cultura d'estas plantas.
��Este ultimo calculou que um terreno de 100 metros quadrados pode for- necer mais de 4,000 bananeiras, e que a produco da bananeira est para a do trigo como 133 est para 1, e para a da batata como 44 est para 1.
Na Europa um meio hectare de ter- reno no basta para alimentao de dois indivduos, ao passo que esse mesmo terreno sustenta cincoenta, sendo plantado de bananeiras.
Propriedades medicas. A seiva das baneiras empregada como adstrin- gente.
O seu fructo, quando maduro, pei- toral, emolliente e nutritivo.
Misturado com azeite de dend supurativo para os tumores.
Caracteres da famlia. Plantas herbceas ou vivaces , despi'ovidas de caules, ou algumas vezes munidas de um bulbo em forma de caule.
Folhas longamente pecioladas, abar- cantes pela base, muito inteiras.
Flores grandssimas , muitas vezes matizadas das cores mais vivas , reu- nidas em grande numero, e encerradas em espathas.
"O clice irregular, colorido, peta- loide, adherente pela base com o ovrio.
O limbo de seis divises, trs das quaes exteriores e trs interiores. (No gnero Musa, cinco das divises so externas e formam de alguma sorte um lbio superior; uma s interna e constituo o lbio inferior).
Os estames, em numero de seis, so inseridos na parte interna das divises calicinaes.
As antheras so lineares, introrsas, de duas lojas, e sobrepostas em geral um appendice membranoso, colorido, petaloide, que a terminao do filete.
O ovrio infero de trs lojas, con- tendo cada uma d'ellas um grande nu- mero de vulos inseridos no angulo interno.
No gnero Heliconia., no ha mais que um s ovulo em cada loja.
O estylete simples se termina em um
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