304 1 >OM JOAO VI NO BRAZIL
Talves no se ha presentado a ningun monarca una ocasion como esta tan favorable para hacerse Senor de unas posi- ciones inmensas, y de unos Vassalos puestos ya en estado de una elevation sublime, y de causar un gran respeto en todas las naciones del globo, con tan poca costa y cuidados y pro- tegiendo un acto sagrado de justicia". De facto, pouco Ihe importava no fundo que governasse com independencia a Princeza Dona Carlota, ou que nao passasse de uma vice- rainha cujo soberano fosse o monarcha portuguez. O essen tial era retirar lucros dos services reaes ou imaginarios e para isto o melhor caminho sempre foi a lisonja. Proseguia, pois, Contucci: " V. E. lo sabe y no me atrevo a seguir im- portunandolo. Creame V. E. un Portuguez amante de mi patria, y al mismo tiempo de los Dominios Espailoles y Americanos por los lazos que me unen a ellos, y que hoy con- templo que no son con los del Brasil sino un mismo Estado; puesto que se que la alma de este negocio es V. E..." (i) Desde a chegada da corte ao Brazil que Contucci prodi- galizava os seus bons conselhos a quern tinha gosto e in- teresse em escutal-os. E de 1808 a carta em que elle diz a D. Rodrigo, trazendo mais achas para a fogueira: Todos os negocios que se apresentarem a V. E. dos governos destas provincias (indistinctamente) nunca nos poderao fazer conta. Elles terao apparencia de pureza, he porem ficgao, medo, e maneiras de que usao em iguaes circumstancias, mas quando estas variao, sabem sem vergonha e sem respeito faltar aos seus mais sagrados deveres. V. E. nao o duvida, eu vivo aqui ha 7 annos... V. E. conseguira o que quizer destes paizes, se manda com Imperio." (2)
(1) Carta datada de Buenos Ayres aos 16 de Junho de 1809, nos PapH* nvulsos do Arch, do Min. das Rel. Ext.
(2) Ibidem.
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