DOM JOAO VI NO BRAZIL 325
pelo sen embaixador D. Domingos de Souza Coutinho, irmao de D. Rodrigo, previamente a reencorporagao da co- Ionia em esphacelo na monarchia hespanhola, uma mediac,ao conjuncta dos govemos britannico e portuguez, solicitada pelos patriotas de Buenos Ayres ao mesmo tempo que o ar- misticio.
No memorandum de D. Domingos procurava-se attra- hir a Inglaterra com a idea dos lucres a auferir da liberdade commercial em Buenos Ayres, ao passo que se engodava a Princeza com a idea, parece que adrede renovada para ir- ritar Strangford, de presidir ella ao conselho de Regencia, um conselho hypothetico, reconhecendo outrosim o governo britannico os seus direitos eventuaes de Infanta d Hespanha a coroa real. Os chefes de Montevideo e a Junta de Buenos Ayres, cujo representante no Rio era D. Manoel Sarratea, assentaram no accordo, de tao palpavel ma fe que Dona Carlota, tao interessada na sua celebragao, d elle so teve conhecimento pela communicacao feita por Elio de achar-se Montevideo livre dos inimigos; e que Buenos Ayres de novo declarou guerra a praga leal, logo que regressaram para o Rio Grande as tropas portuguezas, vindas para des- troqar as forces invasoras e os bandos rebeldes que tinham conseguido dominar parte do territorio oriental. A breve trecho recomegavam as hostilidades nao so em terra como tambem no estuario e no oceano, quando foram destruidas as pequenas forqas maritimas de Montevideo*
O accordo buscara comtudo satisfazer todos os nego- ciadores e todos os interessados. Assim, estatuia a liberdade commercial do Prata, objective immediato da Gra Bretanha; inseria o armisticio, favoravel a Buenos Ayres, cujos arran- cos eram superiores aos recursos e cujos destinos tinham sido
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