324 DOM JOAO VI NO BRAZIL
mais almejava do que ver cessar os movimentos anarchicos da fronteira. Para tal fim e com tal esperanga e que offere- cia o governo do Rio sua mediacao, apoiada nas tropas ex- pedicionarias.
O vice-reinado platino ficaria no emtanto, dada a pa- cificacao de harmonia com as vistas portuguezas, interina- mente fraccionado, portanto enfraquecido, governando o Uruguay o vice-rei, de nome, Elio, o Paraguay o governador Velasco (si Ih o permittisse a Junta local), e o resto das Provincias do Prat a a Junta de B-uenos Ayres, a qual para resolver sobre o future, dizia carecer de escutar a delibera- qao dos representantes convocados. Debaixo d esta condigao, envoi vendo a divisao das jurisdicqoes n essa vasta regiao e tornando assim mais facil para Portugal a acquisigao da preza cobicada, as forces do Rio Grande nao auxiliariam Elio, que, comprehendendo afinal claramente o perigo que soprava da capital brazileira, consentiu n um armisticio com Buenos Ayres, suspendendo-se por accordo dos antagonistas ante a ameaga estrangeira de absorpgao, o sitio de uma das pragas e o bloqueio maritimo da outra.
O armisticio foi accordado no Rio e celebrado em Mon tevideo a 20 de Outubro de 1811. Strangford e Casa Irujo nao tinham, e de ver, deixado passar sem protesto a inter- vengao militar portugueza no Rio da Prata, si bem que fosse esta apparentemente para cooperar com os reahstas de Montevideo contra os revolucionarios de Buenos Ayres e tambem os revolucionarios do Uruguay ao mando de D. Jose Rondeau. Para evitar discussoes diplomaticas e entre- tanto ganhar tempo, o seu grande expediente, foi que o Principe Regente acceitou e mandou proper em Londres
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