COM JOAO VI NO BRAZIL 339
Regencia hespanhola, antes da reuniao das Cortes, como mi- litar de certo renome que tomara parte nas primeiras victo rias francezas da Revoluc,ao - Valmy e Jemmapes - - e se achava fora da actividade, e tamhem como inimigo natural e pessoal de Napoleao para, servindo de bandeira de guerra contra o invasor, attrahir a si desertores do exercito impe rial e por-se a testa d essas forces estrangeiras, para elle na- cionaes, podendo por isso sobre ellas exercer prestigio.
Este acto da Regencia soffreu decidida impugnagao da parte do ministro inglez Wellesley, irmao do ministro dos Negocios Estrangeiros da Gra Bretanha e de lord Wellin gton, constituindo uma anticipagao, ate com o personagem principal, do caso dos casamentos hespanhoes. Arrependeu-se porem a Regencia -quando ja era tarde. Luiz Philippe che- gou a Cadiz em Agosto de 1810 e, em correspondencia ao appello que Ihe fora dirigido, solicitou logo o commando de uma divisao, iniciando, emquanto aguardava a commissao militar, as suas intrigas civis em prol dos direitos do ramo dynastico bourbonico a que se unira pelo casamento. Portu gal se nao descurou de juntar os proprios esforgos aos da Inglaterra afim de desviar esse novo concorrente que come- C.ava trabalhando pela familia napolitana e nomeadamente pelo cunhado, o Principe das Duas Sicilias, para, quando hou- vesse alcangado ascendencia guerreira, trabalhar pela sua candidatura pessoal. O resultado da acgao combinada dos enviados britannico e portuguez foi que, reunidas as Cortes na ilha de Leao aos 24 de Setembro, deram ordem de partida ao duque d Orleans, o qual embarcou par.a Palermo a 3 de Outubro a bordo de uma embarcagao hespanhola ( I ) .
��(1) Porvcs]). dc J). I cilro :!; Souxa Ilolstcin, Cadiz. ISlo-ll, no Arch, do Mm. das II ej. Ex.
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