UG DOM JOAO VI NO BRAZIL
Bretanha com a preservagao da monarchia hespanhola em ambos .os hemispherios. As Cortes Constituintes pareciam alias dominadas pox grandes ideaes, e Palmella acompanhava assiduamente e sympathicamente a sua obra de regeneragao politica, financeira e militar. Sobre as proprias sessoes se- cretas andava elle excellentemente informado, bem como so- bre a marcha dos negocios que Ihe estavam particularmente confiados, sendo os agentes do Brazil, a quern o Principe Regente mandou para tal fim escrever, o conselheiro d Es- tado D. Benito Hermida e o decano do Conselho de Cas- tella D. Jose Colon (i).
E evidente que, trabalhando por Portugal, trabalhava Palmella pela Princeza do Brazil, que era o pretexto e todo o fundamento da acgao portugueza, na qual ao Principe Re gente nao coube o papel inglorio e inepto que Ihe anda attri- buido, entre outros por Groussac ao pintal-o tao destituido de intenqao quanto de vontade. Muito pelo contrario o fito de Dom Joao VI foi constantemente um, o de engrandecer o seu dominio, pelo menos ate o Prata, e para o conseguir intrigou, tergiversou, labutou e ate, em 1816, se libertou di- plomaticamente de Strangford, o qual desde comeco, no m- tuito de melhor servir a Inglaterra, favorecia a causa dos emigrados platinos, ou por outra a causa da inde- pendencia, que alguns d elles ja entao perseguiam sob color da defeza dos direitos de Dona Carlota. Saturnine Ro driguez Pena entrava por exemplo no numero (2) e, por descobril-o, o quiz a Princeza remetter preso para Buenos Ayres, consignado a Liniers, pouco depois d elle a haver
��(1) Corrosp. <lc D. Pc-dro de Souza Holstein, Cadiz 1810-11, no Arch, do Min. das Kel. Ext.
(2) P. Grou ssac, Est. cit., sobre Santiago Liniers.
�� �