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Página:Dom João VI no Brazil, vol 1.djvu/470

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448 DOM JOAO VI NO BRAZIL

de 8 pegas cada urn, tres barcas canhoneiras, uma sumaca, uma lancha e um hiate, encontrou-se com uma segunda expe- digao composta de uma corveta ingleza de 26 pegas e dous brigues portuguezes de 18 pegas cada, tendo 300 homens a bordo. Esta e que levava instruccoes para, operando juntas as forgas alliadas, se apoderarem da colonia franceza alem do limite historico.

A reivindicagao solemne do Oyapoc teve lugar a I de Dezembro, e foi tanto mais facil quanto nenhum povoado ou forte francez ahi existia entao: os Francezes nunca tinham tornado effectiva ou pelo menos continua, por meio de um estabelecimento, a posse da margem direita. O commissario imperial, Victor Hugues, recebendo noticia da invasao, fez marchar para a fronteira um destacamento de 40 homens, que pelo seu numero diminuto se nao poude oppor aos pro gresses do inimigo e teve de ir recuando. Entretanto em Cayemna se f aziam preparatives de defeza, tao eff icazes quan to o permittiam os recursos, que ainda assim constavam de 511 europeus de tropas escolhidas, 200 pardos livres e 500 escravos adrede recrutados, alem de um brigue de 14 pecas e 80 homens de equipagern. Nao era portanto desproporcio- nado o pessoal de terra, e no dizer dos documentos france- zes eram bastantes os viveres e as provisoes bellicas. O com- mandante portuguez affirmou ter achado na praga muita artilheria, porem quasi toda desmomtada, e pouquissimas munigoes de guerra.

Deixando o Oyapoc a 15 de Dezembro, desembarcou a expedigao commandada por Manoel Marques no dia 25 no Aproak, de que ja tomara posse o commandante naval capitao Yeo, da corveta Confianga, com alguns dos seus Inglezes e Brazikiros do brigue Infante. D ahi se encaminharam para

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