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Página:Dom João VI no Brazil, vol 2.djvu/134

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608 DOM JOAO VI NO BRAZIL

muito cordial de 21 de Outubro de 1818: "La folle de vos adversaires a servi la cause du droit que vous avez sgu vous menager mieux que n eut pu le faire 1 intervention d une cour amie, quelque bienveillante qu elle puisse etre"; e mais adiante: Votre attitude politique en attendant est bonne, et c est tout ce qu il faut". ( I )

Palmella e Marialva, nao tendo sido Portugal convi- dado para tomar parte no Congresso, como de resto o nao havia sido a Hespanha, abstiveram-se naturalmente de com- parecer em Aix-la-Chapelle. Saldanha da Gama fora mesmo escolhido para, com Palmella, tomarem assento como pleni- potenciarios de Portugal, caso a reuniao se extendesse alem do circulo restricto do Directorio europeu. Nao chegou, comtudo, Saldanha a partir da Madeira, onde se encontrava e para onde Palmella Ihe communicou em carta (2) que estava disposto a so tentar fazer uso do seu pleno poder si fosse a Hespanha admittida a representacao no Congresso.

Ficaram, portanto, os diplomatas portuguezes privados do ensejo de assistirem a iniciagao solemne na Santa Allianga da Franga expurgada, sobria, e ja libertada da occupagao estrangeira, "para concorrer de accordo com as cortes allia- das a conservagao e consolidagao do systema que restituio a paz a Europa, e que he so capaz de assegurar a sua dura- gao". Palmella e Marialva foram, porem, ate B-ruxellas en- contrar-se na passagem com os representantes que regressa- vam de Aix-la-Chapelle, especialmente com Metternich, que nao ia parar em Pariz, tomando rumo diverso na volta para a

��(It MaQo das negociaeoes dPalmella-Marialv^, no Arch, do Min. das Rel. Ext.

(2) DcftpacJws e Corrcspondencia,, Tamo I.

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