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publicados pelo illustre historiador argentine ( I ) nao consta que fosse D. Diogo partidario conhecido ou occulto da Prin- ceza do Brazil, constando, entretanto, que esta, contraria- dissima com a pacificac.ao, a 23 de Novembro de 1811 insti- gava Goyeneche para que suffocasse o movimento platino con las mismas ejecuciones que praticaste en la ciudad de la Paz ".

A i de Dezembro de 1811 ordenara o conde de Linha- res ao commandante da expedigao portugueza que se reti- rasse, uma vez obtidas " as justas e moderadas reparagoes ", pondo-se para tanto de accordo com Vigodet e Goyeneche e "authorizando S. A. R. a V. S. para que nao se demore se os mesmos generaes assim o exigirem ". A 20 de Fevereiro de 1812 ainda D. Diogo de Souza offerecia, porem, ao general hespanhol o seu concurso militar (2), a ver si encontrava assim geito de prolongar e extender a occupagao de que fora encarregado.

Na sua resposta de 19 de Janeiro (3) o governo pro visional de Buenos Ayres, presidMo por Sarratea, de que faziam parte Rivadavia e Pueyrredon e que substituira a Junta, recusara com muita independencia reconhecer a urn general estrangeiro o direito de intrometter-se no ajuste das differences puramente domesticas entre dous povos da nagao hespanhola, que entre si tioham celebrado um accordo, cuja execugao so podia ser legitimamente reclamada por qualquer dos contratantes. Entrava, comtudo, o governo provisional na apreciaQao do proceder do governo de Montevideo, nao dando fiel cumprimento ao ajustado no tocante a retirada das

��(1) App. ao vol. II.

(2) Documentos cit.

(3) Correio Braziliense, n. e vol. cit.

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