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Página:Dom João VI no Brazil, vol 2.djvu/26

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590 DOM JOAO VI XO BRAZIL

tamente a partida para Hespanha das Infantas, a qual se verificou na manha de 3 de Julho, comegando a 4 o movi- mento de sahida da expedigao acantonada na ilha de Santa Catharina, para que fora ordem." Assim e que o Sr. conde da Barca fez marchar a par o penhor da uniao mais sagrada com as medidas de aggressao mais injusta" (i).

Ponderando que os governos americanos reconhecidos ou a reconhecer absorviam todo o tempo e todas as contem- plagoes da corte do Rio, relatava o encarregado de negocios de Franga que o agente Garcia via frequentemente o conde da Barca e ja comegava a usar de menos disfarce e ceri- monia, entrando no despacho com uma grande pasta de- baixo do brago. O Rei, de proposito, por deferencia para com os representantes estrangeiros, o nao recebia, ma$ Garcia andava de tal modo satisfeito que bem parecia que so tinha a felicitar-se pela politica da corte portugueza.

O historiador Mitre tece os mais francos elogios a in- telligencia, elevagao moral, senso de estadista e patriotismo de D. Manoel Jose Garcia, apenas formulando restricgoes quanto a sua tenacidade e combatividade. A idea completa do enviado argentine consistia em aproveitar-se da ambigao portugueza, dos sens interesses homogeneos, da sua communi- dade de vistas, para supprimir esse fcco de anarchia em que se convertera Montevideo, precaucao sem a qual era inu- til esperar socego nas Provincias Unidas, contagiadas por um mal cujos effeitos durariam pelo menos emquanto sub- sistisse a causa; e em acceitar o protectorado portuguez si mesmo assim, conforme elle acreditava piamente, proseguisse

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