862 DOM JOAO VI NO BRAZIL
point admettre. Cependant le 11 Mai ayant regu les ordres du Roi, Mr. da Barca envoya chercher Mr. Swertchkoff, Conseiller de legation russe, jeune homme que frequentait tres intimement sa maison, et qui par cela meme n est pas bien vu de Mr. de Balk, et il le chargea de demander a celui-ci si 1 audience pouvait lui convenir dans la journee du 13. Mr. de Balk recut aussi mal le messager que le message, crut le regarder comme non avenu, et en a fait plus tard un des articles de sa protestation." (i)
Barca queria visivelmente desenvincilhar-se de um per- sonagem antipathico e importune e tratou-o em varias oc- casioes com menos caso, quando, por exemplo, so a ultima hora e a instancia reiterada do diplomata, Ihe remetteu o indispensavel ceremonial solicitado quasi dous mezes antes. Na occorrencia do faustissimo 13 de M aio Ihe nao cabe, entretanto, ao Ministro de Estrangeiros, culpa proposital, d ella o isentamdo o proprio Maler (2). A recepgao do embaixador, que se seguio a audiencia real - - na qual se refere que Balk-Poleff fallou muito respeitosamente a Rainha, de cabeca descoberta e que nenhuma das pessoas gradas da corte compareceu, nem mandou sequer um cartao.
Esta circumstancia indica assaz a hostilidade que contra o diplomata havia, acirrada de certo pelo conde da Barca e a que ainda entao continuava naturalmente de algum modo alheio o Rei. A prova d isto esta em que na audiencia parti cular de Sao Christovao, na noite de 20, o monarcha nao fez
��(1) Oflicio cit. de 29 de Maio de 1817.
(-2) "Cela s est passe" sous- mes yeux, me trouvant dans Fan- tichambre du Roi, avec S. M., la famille royale et leur Cour. Je crois devoir faire sentir que ce n est point du tout une piece qu on ait voulu faire a Mr. de Balk, ce n a ete que la consequence natu- relte de 1 insouciaBce, du pen >d 4gard qu ton a <generale>ment pour oui que ce soit." (Officio cit. de 29 de Maio de 1817).
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