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ECHOS
Essa casa tão alegre,
Quando por ti habitada,
Essa da santa virtude
Encantadora morada,
Hoje é triste como a lousa
No cemiterio isolada!
O silencio, que a rodeia,
Eu quebro, quando te chamo,
Quando invóco o dôce nome
D’aquella, que tanto amo;
Mas só os echos respondem
Ao meu saudoso reclamo!
Contemplando essas paredes
Inanimadas e frias,
Que a cada instante me lembram
As passadas alegrias
D’esses — que juntas gozámos —
Risonhos, ditosos dias,
Minha profunda saudade
Inda mais sinto augmentar: