DA MINHA ALMA.
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Meu coração opprimido
De dôr parece estalar,
Presentindo que o passado
Não se possa renovar.
Esse cruel fado imigo,
Que de mim te separou,
Porque deixou-me uma vida,
Que tão infeliz tornou?
Oh! maldito seja elle,
Que a viver me condemnou!
Oh! maldito seja elle,
Que tanto me faz soffrer:
Que mudou minha ventura
’N um continuo padecer;
Que te arrancou de meus braços,
E me deixa inda viver!
De que me serve esta vida,
Que levo tão torturada?
Como hei de agora soffrel-a
De angustias tão repassada?