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ECHOS

Porque dizer não havias,
Que esse nascer prazenteiro
De puros, formosos dias,
Era do céu brasileiro?
D’este céu abençoado,
De bello anil esmaltado
Pela mão do Creador;
Que ledo nos apresenta
Na formosura que ostenta,
Um milagre do Senhor?!

Que tem noites tão formosas
De prateado luar?!
Que possue manhãs de rosas,
E tardes.... de arrebatar?!
Tu, por acaso, ignoravas
Que a madrugada pintavas
Da minha terra natal?
Ou, — cégo do patrio amor, —
Julgaste que esse primor
Era do teu Portugal?

Vem, no céu do meu paiz,
Ver bella aurora de estio
Como se mostra feliz,