O neptunio Messapo cavalleiro,
A quem prostrar não pode ou ferro ou fogo,
Chama a conflicto os povos ociosos,
Instaura as armas. Fescenninas turmas
700E Equos Faliscos, os que o monte e lago
Ciminio e as rochas do Soracte habitam,
Flavinios agros e capenos lucos,
Marchando em pelotões, seu rei cantavam:
Como, ao soltarem colli-longos cysnes,
705Do pasto á volta, aos ares seus gorgeios,
O Caístro e a pulsada Asia palude
Resoa ao longe. Multidão confusa,
Ninguem julgara exército arnezado,
Mas, do alto pégo ás praias compellida,
710Aerea nuvem ser de roucas aves.
Sangue antigo sabino, eis Clauso, donde
A tribu claudia propagou no Lacio,
Dêsque em parte aos Sabinos se deu Roma;
Valendo um batalhão, commanda immensos:
715Quirites priscos, de Amiterno as hostes,
As de Ereto e olivífera Motusca;
Dos rosaes do Velino e os de Nomento,
Dos penhascosos Tetrica e Severo,
De Forulo e Casperia; os que do Himella,
720Tibre e Fabaris, bebem; quantos manda
Horta, o latino termo e Nursia fria;
E os que o Allia entrelava, infausto nome!
Tantas no vítreo Libyo as vagas rolam,
Se Orion cruel se afunde em onda hyberna;
725Tantas o estivo Sol praganas torra,
Do Hermo ou de Lycia em lourejantes campos.
Do tropel treme a terra, escudos tinnem.
O agamemnonio Haleso, a Troia infesto,
Ata ao carro os frisões, mil feros povos
730Leva a Turno: os que o Mássico, mimoso
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