Página:Eneida Brazileira.djvu/237

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De Baccho, á enxada cavam; Sedicinos
De beiramar; serranos que expediram
Auruncos padres; íncolas de Cales,
Do vadoso Volturno os arraianos,
735O Satículo acerbo, as oscas turmas.
Presa a lento flagello, aclide jogam
Cylindrica; na sestra, os cobre adarga;
Com terçado falcato ao perto ferem.
Nem te olvide o meu verso, Ebalo, que houve
740Telon se affirma de Sebethys nympha,
Já velho em Caprea os Télebas regendo.
Da herança não contente, o filho tinha
Muito á larga os Sarrates submettido,
E as sarnias frescas varzeas, os de Rufras,
745De Batulo e Celenna, e os que eminente
Olha Abella pomífera: cateias,
Á teutonica, vibram; capacetes
De cortiça de sôvero os defendem;
Luz bronzeado broquel, luz bronzea espada.
750Tambem te aprompta a montuosa Nersas,
Famígero e pugnaz, próspero Ufente;
E, á caça endurecido, horrido Equícola
De aspera gleba te obedece: armado
O chão labora, de rapina vive,
755E sempre folga das recentes prêas.
Té de Archippo seu rei por ordem, o elmo
Lhe ornando fausta oliva, o dos Marrubios
Sacerdote marchou, fortissimo Umbro;
Que hydras, viboras de halito empestado,
760Afagando e a cantar adormecia,
Curava a mordidura, e as amansava:
Mas contra a choupa do rojão troiano
Soporíferos cantos nem potentes
Succos dos marsos montes lhe valeram.
765A ti de Angicia o bosque, a ti choraram