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Página:Eneida Brazileira.djvu/238

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Do Fucino o crystal e o fluido lago.
De Hippolyto eis a prole, o extrenuo Virbio
Que Aricia a mãe luzido o envia á pugna,
Do luco e fonte Egeria, onde o criaram
770E a placavel Diana ara tem pingue.
Por dolos da madrasta, assimque Hippolyto,
Dos medrosos frisões rojado, expia
Com sangue o êrro paterno, he voz que ás auras
E ao conspecto celeste o revocaram
775Peonias hervas e amorosa Delia.
De que um mortal das sombras resurgisse
Indignado o Tonante, o raio accende,
No Orco e Estyge o Phebígena despenha
Que descobriu tal arte e medicina.
780A alma Trivia em secreto á nympha Egeria
Hippolyto encommenda, porque obscuro
E solitario em ítala floresta,
Mudada em Virbio o nome, os dias passe.
Do bosque ou templo a Phebe consagrado
785Os cavallos cornípedes se expulsam,
Dêsque, espantados por marinhos monstros,
Na praia o dono e o coche espedaçaram.
Ardegos brutos, não obstante, o filho
Exerce e á guerra precipita o carro.
790De ponto em branco, á frente, na estatura
Formoso Turno sobreleva a todos.
O elmo sustêm, cristado com tres jubas,
A Chimera a expirar etnéas chammas:
Ignívoma, efferada, ella mais brame
795Quanto em mais sangue o ataque se encruece.
Io em ouro entalhada (illustre assumpto)
Já pelluda novilha, alçando os cornos,
O ereo pavez lhe timbra assacalado;
Argos vigia a môça, e entorna o rio
800Da urna Inacho pae. Chuveiro espesso,