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Página:Eneida Brazileira.djvu/349

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Tyrrheno e Acônteo acerrimo ruídosos
Se investem logo, e os brutos se abalroam
Peito com peito: sacudido Acônteo,
Qual por trabuco o pêso, ou como raio,
595Se precipita, e no ar a vida esparge.
Turbam-se; e, adargas para trás virando,
Os Latinos de trote aos muros voltam.
No alcance, o bravo Asylas quasi ás portas
Leva os Troas; e, em grita os collos dóceis
600Revirando o inimigo, á redea sôlta
Por turno retrocedem: não diverso
Da maré que, alternada, ou rola ás terras,
E os cachopos orvalha, espuma e ronca,
Té lavar sinuosa a extrema arêa;
605Ou, resorvidos os revôltos seixos,
Na ressaca lambendo ás praias foge.
Ora o Toscano ao Rutulo rechassa,
Ora o broquel tambem lhe ampara as costas;
Mas, no terceiro choque, barba a barba
610Travam geral batalha: em ais e em gritos
Varões, corséis morrendo, e corpos e armas
Em sangue rodam, n’aspera carnagem.
A hasta ao frisão (que a Remulo tem medo)
Brande Orsilocho, espeta-o sob a orelha:
615Da ferida o quadrupede impaciente,
Empinado, aos corcovos, escoucêa;
Vasa em terra o senhor. Catillo a Iolas
Derriba, e ao forte e corpulento Herminio;
Que nu de hombros, sem elmo a flava coma,
620Rojões despreza, aberto affronta os golpes.
Fixo na larga espadoa o dardo treme;
O varão se contorce e á dôr se encurva.
O cruor mana, estragos multiplicam;
Mata-se, ou busca-se acabar com honra.
625De aljava, cérceo um peito, em ar Camilla