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Os olhos pardos amei,
Pelos azues já morri;
Mas por estes que fitei
Desde logo endoideci
Quem me déra ser senhor
Desses olhos de candôr,
Que amaria com fervôr
Esse rosto em quem os vi.

Porem, baldada esperança!
— Esses olhos não são meus;
Mostraram-me esquivança,
Por ser contra as leis de Deus.
Já a outro dado haviam
O qu’elles ternos diziam,
O amor qu’elles sentiam,
Quaes eram os votos seus!