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A Uma Creancinha.


Dedicação ao meu Amigo

J. da S. Maia Ferreira


Gentil infante, innocente,
Por que ledo assim sorris?
Oh! quem foi que docemente
Sobre os labios de rubis
Te imprimio com ternura
Doce beijo de candura?
Contas n’um riso a ventura
Que tua voz bem não diz.

Sentiste algum niveo braço
Unir-te ao seio d’amor
Por mui terno, estrito laço,
Com materno almo fervor?
Com doce, innocente inleio
Repoisaste em casto seio
De meiguices, d’amor cheio
Tua face de candor?

Como brincas, innocente?
Como estendes a mão-sinha,