ESPUMAS FLUCTUANTES
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AS DUAS ILHAS
Sobre uma pagina da poesia de V. Hugo, com o mesmo titulo
Quando á noite — ás horas mortas —
O silencio e a solidão
— Sob o docel do infinito —
Dormem do mar n′amplidão,
Vô-se por cima dos mares,
Rasgando o tecto dos áres
Dous gigantescos perfis...
Olhando por sobre as vagas,
Attentos, longinquas plagas
Ao clarear dos fuzis.
Quem os vê, olha espantado
E a sós murmura; «O que é?