O amor, que accendo o riso-ao lábio da franceza,
Que dá liltros futaes á lillia de Madrid,
Que mais languida torna a pensativa ingleza...
A grega mais audaz, mais indolente a huri!
O amor na italiana estala em harmonia...
vSóbe ao lábio tremente... espalha-se no céo...
Amor nâo é palavra... ancor é melodia...
Não ha musica assim como dizer — sou teu!
E o seio que palpita a rebentar a seda...
E a garganta de cysnc a desmaiar o alvor...
1] a trança a descair... e a mão que a trança arreda...
Angioleto a seus pés... as sombras em redor...
A divina Consuelo em frente á noite immensa,
No gesto dominando as fúrias do escarcéu,
Na voz clara, sonora, ardente, larga, extensa,
— lascada de Jacob — prendia a terra ao Céo!
II
Horas de amor, pontue voaes tão cedo?
Kxtasis santos, porque assim passaes?
IMantam-se risos no fatal rochedo...
Vinira a seara dos sombrios ais!
M PP. 16