Da larangeira as flores desfolhadas
No vivo aroma o derradeiro leito
Ccrcaram-Ihe de incenso...
E a brancura finissinia finiíia
Dos cantos matinaes a nivea campa!...
Ouvi... ouvi... ternissima
A extrema nota, repetida ainda...
— Echo saudoso das canções d′outr′ora,
Nas gemebundas auras!
E veio a noite — e na manhã seguinte
Novo sol, nova luz;
Só não voltarão sabiá das mattas,
E o galho — era uma cruz.
Dorme, dorme feliz!.. Oh! não despertes
A margem da corrente!
Dorme, ó creança, ao resonar das brisas,
Filho da luz! descansa! Atravessaste
Entre.sepulcro e berço a terra ingrata,
Mais feliz do que nós!...
Não sentirás neste areial deserto
— Na morte d′alma a vida!,..
No vivo Coração a própria tumba!...
Não has de vêr as lagrimas estanques
— Supplicio da saudade!
E a cada hora — uma illusão que vae-se...
Para não mais voltar... oh! nunca... e nunca...
Nem pedirás a inspiração de um sonho
A um punhado de terra!...