ESPUMAS FLUCTUANTES
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Pallido moço — como o bardo errante —
Teu barco vôa na amplidão fugaz.
A nova Grecia quer um Byron novo...
Deus acompanhe o peregrino audaz.
E eu, cujo peito como uma harpa homerica
Ruge estridente do que é grande ao sopro.
Saúdo o artista, que ao talhar a gloria,
Pega da espada, sem deixar o escopro.
Da caravana guarda a arêa a pégada.
No chão da historia o passo teu verás...
Deus, que o Mazeppa nos steppes guia...
Deus acompanhe o peregrino audaz.
Recife, 1863.