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Página:Evocações.djvu/147

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Últimos risos palermas, últimos escaiicaramentos de boccas parvas nos fins destroçados de um carnaval, por tarde ardente e nevoenta. Massas de nuvens torvas tumultuam no firmamento, sob múltiplas conformações fabulosas. Raios derradeiros de sol em poente languescem do alto, mornamente crepusculares.

Um tédio enorme espreguiça, estremunha no ar, languido, lethargico, invencível, indefinível. ..

Por uma rua estreita, sombria e lôbre2:a como um prolongado côrredor de convento ou uma infecta galena subterrânea, vem desfillando, aos pinchos, saracoteiando toda, desconjunctando-se toda, uma turba miserável de carnavalescos, impondo aos últimos raios tristes do sol as suas carantonhas mais horrivelmente tristes ainda, as suas vestimentas funambulescas, fazendo lembrar diíferentes aspectos de loucura, gráos de imbecil demência, angulosidades de crime, estados