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Página:Evocações.djvu/148

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primitivos de ignorância amassados n′uma embriaguez mórbida, selvagem e sinistra.

Os pinclios, os saracoteios, os zig-zags dos quadris elásticos das mulheres, com os moUes seios bambos e as nádegas proeminentes, n′um debóclie nii de Inferno relaxado onde vinlios alluciuriUtes entrassem como oceano canalisado para as boccas; os perfis ósseos, anfractuosos, dos homens, mascarados de sapo, de gorilla, de serpente, de crocodillo, de dragão de côrnos, de morcego, de monstro bifronte, de urso, de elephante e de mentecapto, dão á turba carnava lesca a sensação formidável do descaro final, do pandemoniuni derradeiro, da nudez lúbrica, desl. tragada, Ijestial, da cega hediondez dos instinctos soltos na hora eclyptica do anniquilamento do mundo!

Mas, eis que do centro do desprezível bando, vestida em farrapos, boçal, congestionada de bestialidade, urrante de chascos, destaca-se uma terrível figura mais grotesca do que as outras, trazendo na cabeça, em forma de trophéo, uma trunfa alta, feita de cobras emmaranhadas, com as caudas em pé, semelhando uma côroa de vicios em convulsão. E no meio do circulo que as outras formam e ao som de palmas cadenciadas e batuques selvagens, atravéz de risadag