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VULDA

Os velludo8 e aromas nocturnos do teu próprio nome, Vulda, temo estranho encanto d′essa indiana magestade brahmanica e ao mesmo tempo uma volúpia m(>rna de luar de Verão, derramado languido, lento, mollemente, pelas longas e caladas praias claras...

Disperta-me o desejo do longe, do ignoto, do remoto, do ermo, do indefinido, na nonclialance, na displiscencia e pregTiiça aristocrática de iim principe êxul, que erra e sonka, contemplativo e solitário, nas arcarias gothicas dos nobres pórticos onde viera vêl-o, outr′ora, a Amada peregrina.

Sempre que o pronuncio, sempre que elle me afflóra aos lábios, Vulda, experimento a sensação exquisita do sabor de um fructo delicioso, de maravilhosa tonalidade, sazonado n′um clima d′ouro e d′azul, por soes germinaes e terras virgens.