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Página:Evocações.djvu/247

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porque eu vi! Não eucoutro mis a nódoa, não está cá. Olho e torno a olhar, reparo, observo bem tudo e não encontro, não vejo mais a nódoa. ..

E não a vejo, mesmo, por mais que examine, em nenhuma das mãos! Ah! respiro! Não a vejo em nenhuma das mãos! Respiro, emíim! Que allivio! Que allivio supremo!

Foi, sem duvida, foi loucura minha, nebli* noso torpor de embriaguez, visão, sombra, pezadello de momentos. Tinham razão os outros em rir... Foi simples loucura minha, simples loucura minha, simples loucura minha!

Entretanto, como se uma diabólica força occulta no seu pobre cérebro demente insistisse, agisse dentro d′elle com perversa e feroz tenacidade calculada, fisgando-lhe as arestas cruas e agudas de cerrada argumentação casuística, mas em certos planos, de certo modo, irrefutável, Maurício collocou-se diante de um espelho oval que havia no aposento, e mirou-se bem n′elle, com attenção, com miijucia.

Como que queria reconhecer-se, como que acreditava ter perdido a legitimidade do seu ser, terem reapparecido, por um d′esses incomprehensiveis phenomenos nervosos, a perfeita identidade das suas feições, as linhas do seu semblante, da