para mim, como para abraçar-me n′um abraço,
por certo, gélido, n′um abraço, por certo, esquelético
e terrível!
Oh! como era lancinante, que afflicção de afogado ante essa Visão que me chumbava os pés, que me punha um peso imaenso de pavor na lingua, um su<5r lethal na fronte e como que lúgubres cadeias de ferro nos pulsos!
Como éra dolorosamente, lugubremente medonho O seu caminhar tacteante, oscillante, mas que seguia resoluto para mim, perseguindo-me, attrahindo-me como um demónio, fascinando-me como um philtro peccaminoso, como um vicio secreto, como um mal doentio, como uma serpente magnética, como uma nevrose fatal!
E a Sombra caminhava, caminhava para mim resolutamente, resolutamente, agora com o passo mais largo, alongando mais para mim o vulto hediondo... Caminhava, caminhava... E eu, pregado, estatelado ao chão, jazia inerte, hirto, petrificado, sem acção para libertar-me d′aquelle horror... E ella perseguia-me, perseguia-me, inexorável Remorso! com o passo cada vez mais largo, alongando cada vez mais para mim o vulto hediondo, quasi já — ó Trevas eternas! — tocando as minhas vestes, quasi, quasi... Quando, eu, quebrando, partindo, despedaçando