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louco que por alguma suggestão liypnotica, por algum preseutimento estranho que os altos Signos assignalam, corresse a ver, despenhado e incerto, os f uneraes de sua mãe...

E Araldo, nessa peregrinação pelas florestas, caminhava, caminhava.

O sol leonino e guerreiro fazia fuzilar d′alto as suas couraças d′aço, de crystal e prata e d′esses coruscantes trophéos d′ armas facetadas viva marchetaria de raios e de scentelhas cravejava as florestas por onde Araldo seguia vestido do manto miraculoso das pompas constelladas.

Ah! que transitório, que ephemero nababo ia elle e que mendigo, que miserando eterno!

Mas, que florestas eram essas que Araldo rompia sempre e a quanto tempo elle as rompia?

Moço, forte, a cabeça ainda chammejante das Chiméras, todos, com pasmo, o viram partir um dia, desapparecer bruscamente de todos, occultar-se n′um exquisito Segredo de viver, cujos fabulosos perigos e originaes deslumbramentos ninguém perscrutou jamais!

Elle éra da eterna Raça maldita dos glorio. SOS Tristes, dos gloriosos Grandes e vinha de um fundo muito carregado de Meditações e de Scysmas, de sede de Sonho, como do centro