que as feras iam matar o pobre burro o Peninha derrubou do alto do morro uma enorme pedra sobre as fuças do leão.
— Salvamos o Conselheiro, disse Emilia, mas o fabulista pegou um segundo burro para poder completar a fabula. Pobre segundo burro!... e Emilia suspirou.
— Esta fabula me parece muito boa, vóvó, opinou Narizinho.
— E é, minha filha. Retrata as injustiças da justiça humana. A tal justiça humana é implacavel contra os fracos e pequeninos — mas não é capaz de pôr as mãos num grande, num poderoso.
— Falta um Peninha que dê com pedras do tamanho do Corcovado no focinho do Leão da Injustiça...
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