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Página:Fausto Traduzido por Agostinho Dornellas 1867.djvu/124

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(Canta)
 

N'uma dispensa houve um rato
Que só manteiga comia,
Uma pansinha creára
Que nem Luthero o vencia.
A cosinheira veneno
No buraco lhe foi pôr;
Em taes apertos se viu
Como quem arde d'amor.

 
TODOS EM CORO

Como quem arde d'amor'!

 
BRANDER

Dentro e fóra corre doido,
Infinda agua bebia,
A casa toda roendo,
Não mitigava a agonia,
Dava pulos desesp'rados,
Tanto o apertava a dor,
De cansaço está rendido
Como quem arde de amor.

 
CORO

Como quem arde de amor !