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Página:Fausto Traduzido por Agostinho Dornellas 1867.djvu/223

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Com o coração varado,
Com o peito traspassado,
A morte do teu filho vês e choras;

 

Com supplicante olhar,
Com triste suspirar,
Pela dôr que soffreis a Deus imploras.

 

Quem sente
Como é ardente
A dor que me devora ?
O que meu peito recêa,
Porque treme, porque ancêa,
Sabes tu, só tu, Senhora!

 

Aonde quer que vá,
Que dor, que dor me dá
No coração, aqui;
Apenas fico só,
Choro, choro sem dó,
Rasga-se o' peito em mi.

 

Os vasos das janellas
Em lagrimas banhei,
Quando ao amanhecer
Estas flôr's apanhei.