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Página:Fausto Traduzido por Agostinho Dornellas 1867.djvu/279

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FAUSTO

Sou eu.

MARGARIDA

És tu? oh, outra vez o dize!

(Apertando-o nos braços.)

É elle, é elle, do soffrer que é feito?
Que é feito das algemas, das angustias
Do temeroso carcere? Salvar-me
Vens, 'stou salva! Eis ante mim a rua
Onde ver-te logrei a vez primeira,
E o alegre jardim onde com Martha
A tua vinda esp'rava.

FAUSTO (fazendo por leval-a.)

Anda comigo.

MARGARIDA

Espera, estou tão bem onde te tenho.

(Affaga-o)

FAUSTO

Depressa!
Se não foges, cruelmente
Havemos de expial-o.

MARGARIDA

Já não sabes