— 265 —
FAUSTO
Sou eu.
MARGARIDA
És tu? oh, outra vez o dize!
(Apertando-o nos braços.)
É elle, é elle, do soffrer que é feito?
Que é feito das algemas, das angustias
Do temeroso carcere? Salvar-me
Vens, 'stou salva! Eis ante mim a rua
Onde ver-te logrei a vez primeira,
E o alegre jardim onde com Martha
A tua vinda esp'rava.
FAUSTO (fazendo por leval-a.)
Anda comigo.
MARGARIDA
Espera, estou tão bem onde te tenho.
(Affaga-o)
FAUSTO
Depressa!
Se não foges, cruelmente
Havemos de expial-o.
MARGARIDA
Já não sabes