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Em lago espraiar.
Virentes outeiros
As ribas formosas
Lhe vem circumdar.
As aves alegres,
Delicias sorvendo,
Ao sol vão correndo,
Ás ilhas ditosas
Que no mar ceruleo
Sembalam mimosas,
Onde soam córos
De cantos sonoros,
Choreas se tecem,
Nas verdes campinas,
Que no livre espaço
De novo se rompem.
Quaes galgam alturas,
As aguas escuras
Dos lagos quaes cortam,
Quaes voam: e todos
A vida, a distante
Estrella radiante
D'amor vão buscando.
MEPHISTOPHELES
Dorme! Fostes mui bem, aereos sylphos,
Incantal-o soubestes, na verdade!
Por tal concerto devedor sou vosso.