Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/27

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E ALIMENTAR PORTUGUEZA. 1^ Raiz: filiforme, perpendicular, fíbrillosa. Caule : levantado , cylindrico , estriado, quasi era- pubescido, forquillioso , de sete pollegadas. Folhas : hum tanto succulentas , oppostas , ren^ tes, glabras, integerrimas , obtusas, inferior-» mente celheadas ; as inferiores inversamente ovadas , levantadas , as superiores lineares-Ian- ceoladas , levemente serreadas , patentes , ordi- nariamente mais curtas. Espigas: terminaes , rentes , foliosas , hum tanto convexas. Bracteas : lineares-ovaes , obtusamente arredon- dadas, miudamente celheadas. Habita nos terrenos soltos ao pé de Coimbra e outras partes da Beira e da Extremadura. Flo- resce na Primavera. Annual. Varia muito, e as suas variedades são a Discoidea ^ e Coro^ nata. Cheiro nullo , sabor débil , hum tanto austero. íris. Espatha diphylla , envolvendo as flores : corolía monopetala , partida em seis lacinias , três le- vantadas , três viradas para fora , alternadas humas cora as outras ; estigmas três, petali- formes , com hum sulco longitudinal. 16. I. pseudo-acorus. Em Fort. Açoro bastardo , ou Ltrio dos charcos. Lacinias da corolla alternadas menores , que o estigma. Pharmacia', raiz. Raiz tuberosa, subcylindrica , horisontal , quasi moniliforme de nóz quasi redondos, desiguaes^ C 2r