E ALIMENTAR PORTUGUESA. 4H' fíuido mucoso , que o terreno do mesmo paiz ministre princípios nutrientes a este vegetal , q?íe pelas leis da sua economia se convertao neste principio , e o torne mais abundante ?nas ^ se- gundo as leis de toda a economia uiva, desta causa não pode resultar outro efeito^ que não seja maior ou menor quantidade dos principios iynmediatos vegetaes , produzidos pela acção dos órgãos respectivos : donde , eu jtdgo , se pode concluir que este vegetal ,_ ha- bitando em Portugal, deve produzir os mesmos principios que no Oriente com a diferença referida : e daqui se con- clue também que os conhecimentos Geo- gráficos e Mineralógicos do paiz , em ciue este vegetal no Oriente cresce es- pontaneamente , podem habilitar para em Portugal se lhe dar tal cultura , que produza também entre nós a gom- via adragante , ou tragacantha ^ tanto e mais abundantemente. . Cymbsecarpos. Astragalo saveirinho. Caule herbáceo, quasi piloso, prostrado; foíio- los quasi*em cunha, obtusamente chanfrados; vaí^eiís glabras , rugosas-verrucosas , íunuladas , rostradas, por baixo hum sulco profundo, pou- co e pouco mais enturaescidas para a base ; pe- dúnculos do comprimento dos folioios , passa- da a anthese mais compridos. Raiz annual , fusiforrae , esbranquiçada , no collo da grossura d'huma penna de pato, do com- primento d' hum pé e meio. Caules: muitos, do nó do collo da raiz ( 15 até Fff 2
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