36 ?LORA PHARMACEITTICA '
glabros , por baixo convexos sulcados-estrla-
dos, por cima côncavos, mais largos na base,
e ahi terminados quasi era huma bainha suc-
colenta , branca , concava.
Hasteas ordinariamente muitas d' huma só raiz,
roliças , levantadas , empubescidas , mais com-
pridas que as folhas, nuas.
Espiga cylindrica, terminal, imbricada de flores.
Bracteas solitárias , ovadas , obtusas, concavas,
aquiihadas , membrana ceas na margem , susten-
tando as flores j encostadas, mais curtas que
o calyx.
Habita nas margens dos campos cultivados, dos
caminhos , e nos lugares hum tanto húmidos.
Floresce no Estio. Annual.
Raiz secca : cheiro débil ; sabor primeiramente
quasi argilloso, depois quasi doce, não desagra-
dável y mastigada desfaz-se pela masticaçao ;
tinge de louro a saliva ; sabor de pão de cen-
teio, levemente tostado.
Folhas : cheiro herbáceo ; sabor hum tanto ran-
cido; tingem de rubro a saliva.
S^I. P. Lanceolata. Tanchagem lanceolada.
Folhas lanceoladas j espiga quasi ovada , nua ^
hastea angulosa.
Pbarm. as mesmas partes da antecedente.
Habita nos valles hum tanto húmidos. Floresce
na Primavera. Perenne.
As mesmas propriedades da antecedente.
'42. P. Psyllium. Zaragatoa.
Folhas lineares , quasi dentadas , curvadas par;^
fora j cabeças das flores sem foliolos.
Tharm, semente.
Sementes pequenas, profundamente escuras, ob-
longas, luzidias, convexas d' huma parte, da
outra levemente concavas.
Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/44
Saltar para a navegação
Saltar para a pesquisa
