Prefácio
DAS
«Flores do Mal»
Como a lepra voraz no corpo d’um mendigo,
(Que se julga feliz de a agasalhar, talvez!)
A toleima, o pecado, o vício, a mesquinhez,
Habitam dentro em nós, como em fagueiro abrigo.
Conhecemos o erro, e não nos corrigimos;
Fazemo-nos pagar bem caro as contrições,
E, julgando remir com pranto as más acções,
Pela estrada do mal, ovantes, prosseguimos.