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Página:Guerra dos Mascates (Volume II).djvu/108

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pai do nosso Nuno, e com quem ainda não tivemos ocasião de avistar-nos.

Era uma formidável amostra de homem, com sofrível estampa, e uma dessas caras sediças, ornadas do clássico passa-piolho, como se encontram a cada volta entre os nossos irmãos de além-mar, e que são vulgarmente conhecidas caras de mestre de barco.

No mais, boa pessoa, um tanto pachorrento e descansado na voz como nos gostos; marroaz, amigo da chelpa que para ele fora sempre a melhor política, o Sr. Miguel Viana passava entre os amigos no físico e no moral por um perfeito pé.de-boi.

Incomodara ao mercador a peraltice do Nuno que já ele sabia estar metido com os nobres em Olinda; mas devemos confessar que o desgosto do pai com a marotice do filho não foi tão grande quanto a mofina do patrão, por ver-se de repente sem caixeiro na loja.

À medida que vinham chegando os parceiros, erguia-se o mercador para os saudar, e também para alcançar dentro da casa os tamboretes que oferecia aos recém-chegados, os quais se iam abancando em roda.

A parte feminina da família entrava para a sala, onde estava a Senhora Rosaura para as receber com mil requebros em que nestas ocasiões se desfazia