o seu corpo rechonchudo com sério risco de sua respeitável trunfa.
Já havia chegado com sua cara-metade e a menina Marta o digno almotacé, o Sr. Simão Ribas, que estava abancado à direita do Viana, e nesse momento apontara na esquina o importante almoxarife, Domingos da Costa Araújo, que se aproximou com um andar grave e enfático.
Era o Costa Araújo um dos luminares da mascataria e sem contestação o mais bem falante. Em arranjar um vistoso ramalhete de bonitas frases, ninguém levava-lhe a palma. No mais não se cansava; toda a ciência dos negócios, cifrava-a em ter por si o homem, fazendo-lhe como aos meninos se costuma as pequenas vontades.
Quando moço, tinha ele tomado ao sério essa nigromancia apelidada política, e prodigalizara grande soma de talento, de entusiasmo e de atividade, na defesa dos povos contra a prepotência dos governadores. Fora um dos precursores da democracia brasileira, que um século depois devia suscitar o Martins, o Miguelinho e outros mártires pernambucanos.
Nesse fervor dos anos escrevera uma filípica, no gênero de Demóstenes, contra a raça bragantina, o que lhe valeu a ira dos adversários, e o receio dos amigos que temiam-lhe o contágio.
Recebeu a lição e aproveitou-a. Conheceu que